quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

409

Cultivando taquicardia e metamorfose, ando a busca do desassossego, do desalinho, do desajuste. Digo sim a mando de um coração irresponsável e amando o gosto agridoce do desconhecido eu sigo em frente.

Ajo em prol do momento em que nossas bocas se calarão e nossos corpos agirão, sem grades teorias, por conta própria, e descobrirão, na prática, o encaixe perfeito.

6 comentários:

Anônimo disse...

J.

Marcelo Baère disse...

"o momento em que nossas bocas se calarão e nossos corpos agirão, sem grades teorias, por conta própria, e descobrirão, na prática, o encaixe perfeito."

Salve Nara!
Salve o movimento perfeito!
Salve seu senso surpriendentemente pragmatico!
me come...

Tamires Nascimento disse...

te como

Mariana Stolze disse...

Eu, moça de olhos ansiosos que escondem choro, corri para a casa da moça dos olhos inquietos de dúvida e de espera para olharmos juntas algumas histórias sobre os tão falados olhos de outra moça. A segunda moça, ainda em dúvida, recebeu um convite que sua alegria inquieta não deixava recusar. A primeira moça ficou a olhá-la, em movimento, de 583 maneiras. A segunda moço ficou a olhá-la, parada, de futuras 409 maneiras.

Mariana Stolze disse...

errata: "A segunda moça(...)"

Marcelo Atahualpa disse...

A vida líquida moderna estreita e afrouxa os vínculos. O 409 encurta distancias. Mas nada explica a pele enquanto órgão calador de bocas. Nada explica a avidez de tudo q ainda não tornou-se verbo.