Esse texto não seria esse. Esse texto era sobre uma noite mal dormida, sobre uma mulher que rola na cama, sobre sonhos eróticos. Mas aí vem ele e me tira do eixo... me faz esquecer os sonhos próximos... me leva para um sonho antigo, um sonho amarelado... Ele faz isso por um prazer quase infantil, ele sabe que me desestabiliza, ele sabe que ainda é ele, que ainda é por ele, que ainda me sufoca, que ainda me faz tremer... E ele flutua, passeia leve, os pés mal tocam o chão, ele é uma criança, ele se diverte, ele ri, inconsequentemente e inconsequente mente só para dar corda, só para não se extinguir...Para ele basta saber que eu estou aqui, sempre que ele precisar.
" Que tanta cerimônia
Se a dona já não tem
Vergonha do seu coração "
4 comentários:
Isso me lembrou, inexoravelmente, de Pavlov e seus ratinhos.
Reflexo condicionado.
Choque, queijo, sinetinha avisando o queijo.
Sonhos amarelados são outros.
Mas pra você, eu rolo na aquarela inteira.
Me pinta mais?
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