Não quero na boca esse gosto de ontem, de cerveja morna, de amor frio.
Não quero no corpo essa falta de marcas.
Não quero na vida essa falta de escolhas.
Queria querer e ter entre as mãos.
Queria não querer, ver partir e sorrir.
Os desejos se grudam ao corpo.
O corpo é só volúpia.
Não faz sentido.
Não mais.
Ou faz?
2 comentários:
Querer não querer, quem me dera... mas a gente quer sempre mais e mais.
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