terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Quando foi que todo mundo perdeu a graça? Quando foi que minha graça pousou no teu sorriso?

Com esse riso frouxo de quem finge que não sabe ser o dono da situação você me leva onde quiser. Seu corpo me conduz e eu sigo, cega.

Em que momento do caminho eu perdi o freio e atropelei a razão?

Me solto em seus braços e seu olhar parece querer dizer algo que você cala. Ou sou eu que, ávida por respostas, projeto meus anseios?

Eu sou uma sucessão de perguntas sem respostas que só abranda quando se enrosca no seu corpo em meio aos lençóis. E então tudo que me atormenta eu marco com as unhas na sua pele e escorre no suor dos nossos corpos.

No fim, deitada no seu peito,  eu só quero que o tempo tenha dó de mim e passe bem devagar.